Por que induzir o parto?
O obstetra poderá considerar uma indução
como alternativa quando achar que não vale a pena esperar mais pelo
início natural do trabalho de parto, e antes de partir para uma
cesariana. Veja abaixo algumas situações em que a indução é indicada:
• A gravidez ultrapassou a data provável do parto (gestação pós-data), o que pode aumentar o risco de haver problemas para você e o bebê. A placenta pode, por exemplo, repassar menos nutrientes para o bebê, aumentando o risco de o bebê morrer dentro do útero ou de nascer com uma série de complicações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses riscos só existem depois das 42 semanas de gravidez, mas os médicos brasileiros preferem adotar uma postura mais cautelosa e em geral desaconselham que a gestação passe das 41 semanas.
Além disso, se o bebê crescer demais, o trabalho de parto tende a ser prolongado, e mãe e filho correm risco maior de ter algum ferimento durante um parto vaginal.
• A bolsa se rompeu, mas o trabalho de parto não começou por conta própria. Se o bebê não nascer logo (em até 24 horas), aumenta o risco de infecção no útero, que pode ser perigosa para o bebê. Quando a bolsa estoura, em vez de fazer logo a cesariana, o médico poderá optar por uma indução. É possível até esperar um pouco para ver se o trabalho de parto começa naturalmente: pesquisas mostram que em 70 por cento dos casos as mulheres dão à luz naturalmente até 24 horas depois do rompimento da bolsa.
• A mãe tem alguma doença crônica ou aguda, como hipertensão, problema renal ou diabete (nessas situações, no Brasil, muitos médicos podem optar direto pela cesariana, mas em outros países a indução é adotada rotineiramente).
• A gravidez ultrapassou a data provável do parto (gestação pós-data), o que pode aumentar o risco de haver problemas para você e o bebê. A placenta pode, por exemplo, repassar menos nutrientes para o bebê, aumentando o risco de o bebê morrer dentro do útero ou de nascer com uma série de complicações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses riscos só existem depois das 42 semanas de gravidez, mas os médicos brasileiros preferem adotar uma postura mais cautelosa e em geral desaconselham que a gestação passe das 41 semanas.
Além disso, se o bebê crescer demais, o trabalho de parto tende a ser prolongado, e mãe e filho correm risco maior de ter algum ferimento durante um parto vaginal.
• A bolsa se rompeu, mas o trabalho de parto não começou por conta própria. Se o bebê não nascer logo (em até 24 horas), aumenta o risco de infecção no útero, que pode ser perigosa para o bebê. Quando a bolsa estoura, em vez de fazer logo a cesariana, o médico poderá optar por uma indução. É possível até esperar um pouco para ver se o trabalho de parto começa naturalmente: pesquisas mostram que em 70 por cento dos casos as mulheres dão à luz naturalmente até 24 horas depois do rompimento da bolsa.
• A mãe tem alguma doença crônica ou aguda, como hipertensão, problema renal ou diabete (nessas situações, no Brasil, muitos médicos podem optar direto pela cesariana, mas em outros países a indução é adotada rotineiramente).
Como se induz o parto?
Isso depende muito das condições do colo
do útero. Se ele não começou a afinar ou a dilatar é considerado
"imaturo", e o médico poderá usar hormônios ou métodos mecânicos antes
da indução. Às vezes só isso acaba dando início ao trabalho de parto
também. Entre esses métodos estão o rompimento artificial da bolsa (um
procedimento desconfortável, mas que não chega a ser dolorido) e exames
de toques mais vigorosos.
Caso o trabalho de parto não comece, uma vez que o colo do útero esteja "maduro", será administrado por via intravenosa um hormônio sintético, a ocitocina, que já é naturalmente produzida por seu corpo durante o trabalho de parto espontâneo. Se o colo do útero já estava anteriormente dilatado e fino, o hormônio é aplicado imediatamente.
Caso o trabalho de parto não comece, uma vez que o colo do útero esteja "maduro", será administrado por via intravenosa um hormônio sintético, a ocitocina, que já é naturalmente produzida por seu corpo durante o trabalho de parto espontâneo. Se o colo do útero já estava anteriormente dilatado e fino, o hormônio é aplicado imediatamente.
E se a indução não funcionar?
Pode ser que a indução provoque
contrações que não cheguem a ser eficientes na dilatação do seu colo do
útero. Os médicos vão acompanhar o avanço do trabalho de parto, sempre
monitorando os batimentos cardíacos do bebê, e podem decidir fazer uma
cesariana.
Mulheres submetidas à indução também têm maior probabilidade de precisar de fórceps ou vácuo extrator para ajudar o bebê a sair no parto vaginal, se comparado com o parto sem estímulo hormonal.
Existe também o pequeno risco de a ocitocina superestimular o útero, reduzindo o suprimento de oxigênio para o bebê e, na pior hipótese, provocar o rompimento do útero. Esse risco é maior quando a mulher já se submeteu a uma cesariana ou a alguma outra cirurgia no útero antes, por isso os médicos na maioria das vezes preferem não usar a indução se a grávida tem histórico de cesárea anterior. (Leia mais sobre parto normal pós-cesárea.)
Mulheres submetidas à indução também têm maior probabilidade de precisar de fórceps ou vácuo extrator para ajudar o bebê a sair no parto vaginal, se comparado com o parto sem estímulo hormonal.
Existe também o pequeno risco de a ocitocina superestimular o útero, reduzindo o suprimento de oxigênio para o bebê e, na pior hipótese, provocar o rompimento do útero. Esse risco é maior quando a mulher já se submeteu a uma cesariana ou a alguma outra cirurgia no útero antes, por isso os médicos na maioria das vezes preferem não usar a indução se a grávida tem histórico de cesárea anterior. (Leia mais sobre parto normal pós-cesárea.)
0 comentários:
Postar um comentário